sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O Marceneiro

(Baseado em fatos reais)

                  Era uma tarde normal, pelo menos seria, senão tivesse acontecido, o que aconteceu.

Estava eu, voltando da escola, num dia normal, como fazia todos os dias, até então, quando chego em casa, me deparo com um senhor, já de idade, mexendo nos móveis do meu quarto, comprimento-o com educação e logo vou atrás de respostas, pra saber quem é essa pessoa, vou até a minha Vó e falo:
   - Quem é o homem que está no meu quarto?
Ela responde:
   - O Marceneiro, ele veio mexer nos móveis daqui de casa
Até então tudo bem, subo de volta, deito na minha cama e começo a ver o senhor trabalhando e como um curioso, pego as ferramentas de trabalho dele, começo a futucar, acabo me cortanto, mas nada demais, logo eu estava com um papo com o senhor, perguntando se era difícil fazer o que ele fazia, papo ia, papo vinha, deu a hora de eu sair de casa, pra ir ao mercado dos meus Avós, chegou lá, faço o que tenho que fazer, demoro mais ou menos umas 2 à 2:30hrs, quando volto, vejo todos no meu portão com cara de assustados, perguntei o que houve, ninguém queria me responder, nem me deixar subir, fiquei indignado com aquilo, mas não deixei desistir, continuei tentando subir, até que consegui, quando chego, vejo o senhor estirado no chão, morto, minha cabeça gira, me pergunto, o que houve com ele, logo descubro que foi parada cardíaca, não sabia, mas ele era mais velho do que eu pensava, suas ferramentas todas estavam no chão, levaram o corpo dele, logo, ele virou motivo de sustos e contos aqui de casa, até de piada, as vezes, uma vez, eu entrei no quarto aonde ele faleceu, na cama, estava algumas das ferramentas dele, mas quem colocou? ninguém me prova nada, ninguém nunca me disse quem foi, depois de algum tempo após a morte dele, algumas coisas aconteceram de estranho, eu estava descendo a escada de minha casa e vi a cadeira arrastando um pouco, subi correndo né, claro, outras vezes, eu ouvia, crianças rindo, 2hrs da manhã, ouvia batidas de martelo, cadeiras arrastando, mas nunca tive tanto medo, sem contar que uma vez, meu primo de apenas 4 anos que não sabia o que era essas coisas, parou na frente do banheiro e disse pra babá dele, "Sandra, tem um velho aqui nesse banheiro" mas a luz estava apagada e não tinha ninguém lá, isso foi o que mais me apavorou, agora sempre que eu pego uma ferramenta aqui, penso que pode ter sido dele, hoje em dia, qualquer coisa de paranormal que acontece, pode ser culpa dele, ou minha, afinal, o que eu carrego comigo são as ultimas palavras dele.

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